Absens

Então acordou naquele dia com o corpo despido e os olhos no teto.
Admirou por algum tempo a chuva que caia e escorria pelo vidro. Ainda cansada, desejou ter dormido um pouco mais.
Naquela manhã, a mais longa das que teve na ultima semana, preferiu não pensar em nada. Contemplar o vento que entrava pela janela agora aberta, com alguns pingos de chuva que entravam sem pedir permissão. E assim, passaram-se as horas, dias e meses, prosaicamente inábil a tudo.
Quando voltou a si não parecia ter ansiedade. Não queria mais se excitar, nem mais matar o tempo.
As coisas seriam diferentes agora.

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